Armanda Mavanga: “A Biblioteca do Clube”

Nascido em Xai Xai, Armando Mavanga, começou a trabalhar para o Clube Naval em 1967, tinha na altura 25 anos de idade.
Actualmente reformado, continua a trabalhar para «mexer e não envelhecer».
Faz parte da equipa dos seis marinheiros que actuam no Clube Naval.
Estes são encarregados pelo manuseamento do guincho que serve para colocar e remover as embarcações, manuseamento do tractor que também auxilia nesta tarefa, arrumação das embarcações nos espaços abertos e nos hangares, auxilia aos sócios com as suas embarcações na rampa do Clube que da acesso ao mar.

Também conhecido por ser a «biblioteca do Clube Naval», Armando Mavanga é frequentemente solicitado pelos sócios sobre fatos passados.
Narra ele algumas lembranças sobre as malandrices dos sócios quando eram crianças, momentos memoráveis dos seus pais, das boas pescarias, e até mesmo recordações dos avos que geralmente culminam sempre em boas risadas.

Como era o Clube naquela altura?
– «O nome era Clube Naval de Lourenço Marques, tinha muitos sócios que velejavam e saiam de barco. O Clube ainda não tinha piscina, foram construídas mais tarde, em 1974 exactamente.
Nós tirávamos os barcos manualmente. Não haviam boxes, mas havia um teto comum, que albergava em serie todas embarcações.»

Pode-nos contar algum momento engraçado que tenha ocorrido ao longo da sua vida laboral no Clube Naval?
– «Enquanto tractorista, por duas vezes em que pretendia remover as embarcações, e porque a rampa encontrava-se muito escorregadia, travava o tractor e este não me obedecia, consequentemente o tractor escorregou pela água abaixo incluindo a mim, por sorte não fiquei machucado…»

Alguma mensagem para os 100 anos do Clube Naval?
– «Em nome dos trabalhadores, o Clube Naval está de Parabéns, os 46 anos que trabalhei aqui são sinónimos de harmonia e convivência entre os trabalhadores, espero que assim continua.»

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